Este ano o Iom Kippur começou às 17h de domingo e terminou às 19h de segunda-feira!
Neste dia os automóveis, os combóios, os autocarros não circulam, os aviões não voam, não há transportes públicos, as estações de rádio e de televisão estão encerradas, todos os locais de lazer e de entretenimento: restaurantes, bares, cafés, cinemas, teatros, e também as lojas, supermercados, centros comerciais, etc.,kosher ou não-kosher, ...estão fechados - em todo o país!
Pelas ruas, avenidas e auto-estradas de Israel circulam apenas veículos não-motorizados e as pessoas passeiam lentamente pelas ruas, sem se esforçarem demasiado, pq. muitos cumprem um dia de jejum. É tb. este dia que a maior parte dos judeus israelitas seculares escolhe para a sua visita anual à sinagoga.
Uma vez por ano, os israelitas não são gaseados por tubos de escapes nem pela querosina que paira sobre a cidade de TA tal um manto mortífero e o silêncio é apenas quebrado pelas vozes das muitas crianças que circulam de bicicleta - é uma harmonia relaxante que nos faz pensar como poderiam ser bonitas as cidades do nosso planeta se fossem mais ecológicas!
E se isto é possível num país que vive quase em estado de sítio e em guerra suspensa...
porque não lutar por um Iom Kippur no sentido ecológico na Europa?
© auto-estrada Ayalon norte TA
© auto-estrada Ayalon sul e torres Azrieli TA
© Sderot Namur TA
© Rehov Even Gvirol TA
© Judeus religiosos TA
© ao fim-do-dia Rehov Pinkas TA
Um dia de paz artificial - bem vinda; os postos de controlo do Westbank estão encerrados - para que nada perturbe a harmonia deste dia! O jornal Haaretz referiu o incidente no recinto da Al-Aqsa sem informar sobre as circunstâncias exactas dele: quem, quando, como e a sequência dos factos ficaram por relatar. Provavelmente, todos os repórteres observaram os ditames do Iom Kippur!...
De qq. forma aqui na bubble de TA, até o aeroporto militar esteve fechado, ... mas não nos enganemos por esta aparente falta de vigilância - porque o trauma não passou e os israelitas não voltarão a ser apanhados desprevenidos como no ano de 1973!
copyright 2009 cristina vogt-da silva
© deserto do Neguev
Entre a escassez ...
e a abundância!
© gan ha-shlosha
© praia TA
Entre o lazer...
e o dever!
© passeio marítimo TA
© suk Jerusalém antiga - Yerushalaim ou Al Quds - ou ambas?
Um ciclo de medos, ameaças e medos!
© suk idem
© suk idem
Um viver lado a lado de tradições antigas ...
© suk idem
e díspares...!
© praia TA
© suk
Num suk baralhado!
© gan ha-shlosha
Entre uma fumaça de shisha
© suk idem
e intenções desencontradas
© suk
© herzlyia
e um pôr-do-sol - optimista ...
copyright 2009 cristina vogt-da silva
Reciclagem de material de guerra - os restos dos 8 mil rockets lançados de Gaza para a região de Sderot no Neguev são criativamente utilizados em esculturas...para apoiar economicamente a população local!
Gaza...o outro lado da história!
copyright 2009 cristina vogt-da silva
Israel, Telavive - curiosidades diversas!
© Cratera Mitzpe Ramon, Deserto do Neguev
Israel não é só o deserto...
© Suk Jerusalém antiga
mas também as religiões correndo paralelas nas ruas dos seus Suks, em direcções diferentes ou desencontradas, confrontando-se ou ignorando-se, numa vivência comum sem fuga possível. encosto-me às paredes centenárias, tentando fundir-me nelas e não interferir naquela vida fascinante a decorrer perante os meus olhos como num filme de sala de cinema. uma azáfama de rituais repetidos desde tempos imemoriais...
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Estas Crónicas de uma portuguesa em Israel, que está a viver temporariamente em Telavive, uma "bubble" neste país explosivo de tensões, ir-se-ão brevemente concretizar num livro sobre o meu primeiro ano neste país. Este blog, agora iniciado, tem como objectivo acompanhar e, por vezes, complementar as minhas viagens, vivências e observações diárias num dos países mais mediáticos do mundo e que tanta polémica provoca. Através de fotos e de textos pretendo dar a conhecer aos meus leitores o país Israel e os Israelitas seguindo os seus caminhos habituais num quotidiano banal, numa região que nada tem de banal. O livro, UM ANO EM TELAVIVE, crónicas de uma portuguesa em Israel, que será lançado até ao fim do ano, é um livro de literatura de viagem que, de certa forma, ultrapassa as fronteiras deste género; é um livro que apresenta este país na perspectiva feminina de uma observadora internacional não judia e não sionista. Evidentemente, que a perspectiva é subjectiva, embora as minhas observações sejam permeadas por informações factuais exactas sobre os vários aspectos da sociedade e da cultura israelitas. Os textos terão alguma influência anglo-saxónica, principalmente no que se refere ao understatement humorístico pq vivi em Inglaterra vários anos. E neste sentido, gostaria muito que me dessem o vosso "feedback" quando UM ANO EM TELAVIVE estiver nas livrarias...
Como se diz por aqui "Enjoy"!
copyright 2009 cristina vogt-da silva
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